ELOGIO AO SILÊNCIO nº 8.
No mundo de urgências em que vivemos
O homem vaga entre a desordem das lembranças e as urgências da vida.
E a arte é uma forma de resistência a essa aceleração.
Uma espécie de pausa, de acostamento que fazemos
Nos caminhos, nas estradas,
Para ver a paisagem que, de outra maneira, passaria incessantemente.
A cultura tem sofrido esgarçamento.
O que está ameaçado?
O que foi suprimido do homem?
O que foi roubado de sua identidade?
Sergio Fingerman. Elogio ao Silêncio e Alguns Escritos Sobre Pintura. [Fotografias de Sergio Guerini, Juan Esteves]. – São Paulo, BEI ("Um pouco mais", em tupi.) Comunicação, 2007, p. 27.
Imagem: Leda Lucas
Poema: Sergio Fingerman
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