terça-feira, 29 de setembro de 2009

A sina



Os dedos da mão do menino
assinam com ponta de faca
a sua e minha
sina

Imagem e texto: Leda

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Keep walking


Expressar os sentimentos da pedra para além do rigor da imaginação criadora foi o que registrou o escultor Victor Brecheret em uma das poucas páginas do catálogo da Exposição na Galeria Domus, lá longe já, no ano de 1948.
Andamos?

Imagem: Leda (a partir do Catálogo de Exposição do escultor Victor Brecheret, em São Paulo)
Texto: Leda
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Revelação


No meio do caminho tinha uma pedra (CDA)

E dentro dela o que ela?

Victor Brecheret viu tanto
e desnuda a pele
o coração da pedra

Imagem: Leda (a partir de um catálogo de exposição do escultor no espaço Domus, em São Paulo, no ano de 1948)
Texto: Leda

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Drummond eterno



E agora Drummond?

Que pensamentos e metáforas
se pode inventar
para (in) quietar
a realidade?


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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cavalhada no XI Revelando São Paulo


Evento em São Paulo que acontece todo ano chamado Revelando São Paulo. Aqui, temos a cavalhada do distrito de São Pedro de Catuçaba de São Luís do Paraitinga representando a luta entre cristãos e mouros.
Este grupo existe há mais de cem anos, segundo informou ao público o apresentador.
Eu estive lá, um pouquinho, e prometo voltar no próximo ano.
O Brasil é tão diverso e bonito.

Vídeo e texto: Leda.


domingo, 20 de setembro de 2009

É o cara



Ele "é o cara"; os artistas captam as expressões e as registram pela cidade e o povo passeia na vida...

Imagem e Texto: Leda
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terça-feira, 15 de setembro de 2009

A voz da América

Com sua voz Mercedes Sosa, esta argentina de Tucumán, canta a todos
nós a canção da América Latina.
Cantemos com ela.


Sonhos de Eduardo Galeano

Eduardo Galeano escritor uruguaio e humanista propõe que pensemos sobre o que
sonhamos para o século XXI.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Minha Lua


Esta é a minha Lua em dias de frio no hemisfério Sul.

"Quantas perguntas tem um gato?"

Esta pergunta nos faz o poeta chileno Pablo Neruda, no Livro das Perguntas, em publicação no caso, da L&PM Pocket, página 23 e, também, numa edição belíssima da Editora Cosac & Naif, lindamente ilustrada por Isidro Ferrer - VIII.

Maravilhoso ter podido aprender a ler e ver.

Imagem e texto: Leda


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Flor de laranjeira


perfume leve e intenso
trago daquele dia
esta certeza

em branco
em verde
em amarelo
talvez até azul

não fosse isto não suportaria
esperar pelos frutos

E, com Pablo Neruda, no Livro das Perguntas:

XIII - "Como a laranjeira e as laranjas
dividem o sol entre si?"

XXIX - "Que distância em metros redondos
há entre o sol e as laranjas?"

Imagem e texto: Leda

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domingo, 13 de setembro de 2009

Acaso


No liso das paredes
redes de pensamento
vão com-
-pondo- ao todo olhar
diária mente

Acaso o azul
último na derradeira
hora

Imagem e texto: Leda
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Assim que o vento chegar


... as sementes caindo em terra fértil, brotarão.
E nós em nosso eterno e amoroso fazer nos tornaremos um pouco mais felizes se tivermos, cada um, feito a nossa arte.
"(...)Viver nem não é muito perigoso?", em palavras de Riobaldo no romance Grande sertão:veredas.

A imagem é de um dente-de-leão que nasceu em beira de calçada das muitas ruas e muros na cidade, e a fiz numa tarde de domingo, quando ia para a casa de meu pai.
A colheita das flores era para o aniversário de minha irmã.

Imagem e texto: Leda
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Piano no saguão

... e as pessoas passam. Nem sempre param e nem sempre podem parar. Talvez mais pelo inusitado. 
Quem deles já se aproximou do instrumento?Aqui é saguão de estação de trens. A gente mora quase sempre longe. Tantos afazeres.
Mas o piano é convidativo; a música é maior que a pressa.
E alguns timidamente experimentam ter mais coragem. Então, tocam a música que têm dentro de si.
Uma alegria a mais.

Imagem e texto: Leda
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

No Labirinto de Azul



No céu o inatingível
azul. Ou ilusão
de quem navega
no chão

No Labirinto de Azul
Amélia Toledo funde
o eu
e o si de mim
põe cor no azul.


Imagem e texto: Leda
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Pré-sal: Cenário totalmente diferente


Lula lembra dos tempos do pensamento subalterno, da Petrobrax

Se os tucanos tivessem ganhado em 2002, hoje provavelmente a festa do pré-sal seria no Texas, ou em Cingapura - na sede da empresa que teria assumido o controle da Petrobrax. Os tempos do "pensamento subalterno", os tempos de tirar os sapatos para os Estados Unidos, esses ficaram pra trás. "Altas personalidades naqueles anos chegaram a dizer que a Petrobras era um dinossauro – mais precisamente, o último dinossauro a ser desmantelado no país. E, se não fosse a forte reação da sociedade, teriam até trocado o nome da empresa", disse o presidente Lula no lançamento do pré-sal. O artigo é de Rodrigo Vianna

Artigo publicado originalmente no blog O Escrevinhador, de Rodrigo Vianna:

Lula mostrou estatura de estadista no discurso de segunda-feira, no lançamento do pré-sal. Mostrou à nação o que está em jogo hoje no Brasil.

Lula colou na testa dos tucanos o rótulo de "adoradores do mercado". Lembrou que eles queriam "desmontar a Petrobrás".

Lula mostrou que não é preciso chamar a neo-UDN de "entreguista", como se dizia nos anos 50/60. 

Basta lembrar que a neo-UDN tucana chamava a Petrobrás de "dinossauro, que precisava ser desmantelado".

Foi o que Lula fez em seu discurso histórico. Um discurso que não foi de improviso, mas cuidadosamente escrito para se transformar em um documento histórico.

E ainda há quem defenda a tese esdrúxula de que "não há diferença entre Lula e FHC". Se os tucanos tivessem ganhado em 2002, hoje provavelmente a festa do pré-sal seria no Texas, ou em Cingapura - na sede da empresa que teria assumido o controle da Petrobrax.

Os tempos do "pensamento subalterno", os tempos de tirar os sapatos para os Estados Unidos, esses ficaram pra trás.

Vejam como Lula - no discurso histórico - se refere àqueles tempos que não voltam mais:

"Estamos vivendo hoje um cenário totalmente diferente daquele que existia em 1997, quando foi aprovada a Lei 9.478, que acabou com o monopólio da Petrobras na exploração do petróleo e instituiu o modelo de concessão.

Naquela época, o mundo vivia um contexto em que os adoradores do mercado estavam em alta e tudo que se referisse à presença do Estado na economia estava em baixa. Vocês devem se lembrar como esse estado de espírito afetou o setor do petróleo no Brasil. Altas personalidades naqueles anos chegaram a dizer que a Petrobras era um dinossauro – mais precisamente, o último dinossauro a ser desmantelado no país. E, se não fosse a forte reação da sociedade, teriam até trocado o nome da empresa. Em vez de Petrobras, com a marca do Brasil no nome, a companhia passaria a ser a Petrobrax – sabe-se lá o que esse xis queria dizer nos planos de alguns exterminadores do futuro. 

Foram tempos de pensamento subalterno. O país tinha deixado de acreditar em si mesmo. Na economia, campeava o desalento. O Brasil não conseguia crescer, sofria com altas taxas de juros, de desemprego, e juros estratosféricos, apresentava dívida externa elevadíssima e praticamente não tinha reservas internacionais. Volta e meia quebrava, sendo obrigado a pedir ao FMI ajuda, que chegava sempre acompanhada de um monte de imposições.

Além disso, não produzíamos o petróleo necessário para nosso consumo. Ferida, desestimulada e desorientada, a Petrobras vivia um momento muito difícil."

Boletim Carta Maior - 02/09/2009