quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Nascimento de uma flor


Com este vídeo feito por mim neste último dia de 2009 porque uma flor deu-me a alegria de abrir-se
inteira no interior de minha casa, despeço-me de um ano bom que proporcionou-me amadurecimento e
crescimento espiritual e pessoal.
A todas e todos os companheiros desta incrível jornada, agradeço de modo fraternal eternamente.
Uma flor nasceu hoje e, acredito nos frutos.
Um abraço terno.

Texto: Leda Lucas
Vídeo: Leda Lucas

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Oceano e tudo que é dele


Na rocha, o insuspeito leão-marinho inicia a descida da rocha tão dificultosa de subir. No entanto, ele arrasta-se, equilibra-se a fim de realizar o que a Natureza, como uma prece bem feita, lhe deu.
Esforço? Milagre?
Mais de mil lágrimas correm em meu corpo na alegria de poder observar o que cada um tem de realizar.
Cada um desses todos que meu coração viu, auxiliaram-me a compreender que não estamos sós; e que o mundo é muito maior que todos os cantos dos bem-te-vis, que lá fora bem-te-visam; e, já crescidos, agora podem apanhar seu próprio alimento.
Um ninho ficou vazio, em frente minha janela. E eu que observei os casais trocando o espaço na tarefa do viver, torço para o voo seguro e livre.
Até bem próximo, em breve.


Imagem: Leda Lucas
Texto: Leda Lucas
Posted by Picasa

Descanso e espera

Quantos sonhos tem o homem?
Um destes sabe do rei Pelé
– el maior del Brasil –.
De que sabe o outro
se não se expressou?

Eu deles só sei
que são mis hermanos
e sonho
justiça e liberdade.

Para cada um
uma pomba
comida e bancos
árvores e suas sombras

: um lugar onde
sonhar.

Imagem: Leda Lucas
Poema: Leda Lucas
Posted by Picasa

Ser livre


Um gato livre
nas alturas
do Cerro Santa Lucia
expôs-se-me
fora da grade de ferro
à espera (?)

Leve ser sem asas
de cor forma
olhos lejos
pelo afável
harmonissimetria
guarde meu maior bem
– seu existir

Imagem: Leda Lucas
Poema: Leda Lucas
Posted by Picasa

domingo, 27 de dezembro de 2009

Ay este azul


a fim de esperar
a passagem diária
do tempo eterno

espero em azul
no fundo de meu ser
escutar as todas vozes

e com elas
sair cantando
a catar conchas

e ouvir em cada
uma outra voz
– a do profundo existir

'duerme em paz negrita'
Mas estou com saudades

Imagem: YouTube
Poema: Leda

Ay Este Azul

Mercedes Sosa


Ay, este azul


Que les quiero contar como fue


Por momentos se queda en mi piel


Ilustrándome el paisaje aquel.


Ay, este azul


Golondrina que vuelve otra vez


Musicando mi zaguán de ayer


A esperarme de barco en la sed.


Ay, este azul


Provinciano se quiebra en mi voz


Como antigua vidala en adiós


Como un breve puñado de sol.


Ay, este azul


Ay, este azul


Ay, este azul


Que ha llegado a iniciarme en la luz


Con campanas de asombro tal vez


Habitando lo que nunca fue.


Ay, este azul, este azul


Es un verde también


Resolana brillando en el pez


Con un silbo enredado en la piel.


Ay, este azul


Solo quiere quedarse en mi voz


Como un duende mojándome


Y en vez


Este azul es un niño tal vez.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Pássaro em Valparaiso


Eu buscava a flor azul
- no mês de novembro -

No mirante de Valparaiso
este afortunado pássaro
apanhou-me em suas tramas
ao lado da flor.

Poema: Leda
Vídeo: Leda

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Azul da infância

O olhar infantil procurava alturas
a ver o topo da escada invisível
apoiado nos tufos brancos
da nuvem alta

Queria pela escada
entrar no céu
ser recebida em calmo
silêncio celeste

Os degraus da escada
subiam subiam subiam
sumiam

O frio do chão
do brejo de água de mina
na planta dos pés
assoalhava o devaneio
no azul da infância

Imagem: Leda
Poema: Leda

Posted by Picasa

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A música e suas vozes


Primeiro, o existir
depois, o como
vamos compondo
o viver

Enfim, as ideias
a parceria
o trabalho do fazer poético
e o atento olhar
ao redor.

Vídeo: Youtube
Texto: Leda Lucas

Depois de ver o vídeo de Chico Buarque e Edu Lobo cantando juntos a composição de 1983
para o espetáculo de dança do Ballet de Guaíra o Grande Circo Místico,
acesse o endereço abaixo para ouvir o fantástico Tim Maia.

http://www.divshare.com/download/2137570-707


A bela e a fera (letra)

Composição: Chico Buarque de Hollanda e Edu Lobo

Voz: Tim Maia

Ouve a declaração, ó bela

De um sonhador titã

Um que da nó em paralela

E almoça rolimã

Homem mais forte do planeta

Tórax de superman

Tórax de superman

E um coração de poeta

Não brilharia a estrela ó bela

Sem noite por detrás

Sua beleza de gazela

Sobre o meu corpo é mais

Um centelha nos gravetos

Queima canaviais

Queima canaviais

Quase que eu fiz um soneto

Mais que na Lua ou no cometa

Ou na constelação

O sangue impresso na gazeta

Tem mais inspiração

No bucho do analfabeto

Letras de macarrão

Letras de macarrão

Fazem poema concreto


Ó bela gera primavera

Aciona o teu condão

Ó bela faz da besta fera

Um príncipe cristão

Recebe o teu poeta ó bela

Abre o teu coração

Abre o teu coração

Ou eu arrombo a Janela


domingo, 20 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Ano Novo

Acesse o endereço abaixo e você terá uma gratíssima surpresa:

http://www.jacquielawson.com/preview.asp?cont=1&hdn=0&pv=3169996

Recebi a mensagem de uma amiga e agora compartilho, com os sinceros votos de muitas felicidades a todas e todos e que os sentimentos de gratidão e justiça fortaleçam-se a cada novo dia de todos os dias.

Leda

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

... mais de muitos mil tons


TODOS OS EPISÓDIOS:
http://www.youtube.com/view...

Documentário sobre as idéias de um maiores intelectuais brasileiros, Milton Santos, considerado o grande representante do país na ciência geográfica.
Em que várias vozes da África, da América posicionam-se sobre estar e ser no mundo novo.

Muito além de mil tons


Entrevista com Milton Santos, no programa Conexão Roberto D´Avila - 1998 - TVE Brasil. Visite: forumeja.org.br
youtube.com

Para que o diálogo de todos os mais de mil tons e sons ecoem e nos façam cidadãos mais amorosos e conscientes de nosso lugar com deveres e direitos.
Sábias sempre as palavras do grande mestre Milton Santos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Viver en(canto)

Conversa entre Macabea e Olímpico de Jesus, no romance A hora da estrela, de Clarice Lispector

(...)
– Cuidado com suas preocupações, dizem que dá ferida no estômago.
– Preocupações coisa nenhuma, pois eu sei no certo que vou vencer. Bem, e você tem preocupações?
– Não, não tenho nenhuma. Acho que não preciso vencer na vida.
Foi a única vez em que falou de si própria para Olímpico de Jesus. Estava habituada a se esquecer de si mesma. Nunca quebrava seus hábitos, tinha medo de inventar.
– Você sabia que na Rádio Relógio disseram que um homem escreveu um livro chamado "Alice no País das Maravilhas" e que era também um matemático? Falaram também em "élgebra". O que é que quer dizer "élgebra"?
– Saber disso é coisa de fresco, de homem que vira mulher. Desculpe a palavra de eu ter dito fresco porque isso é palavrão para moça direita.
– Nessa rádio eles dizem essa coisa de "cultura" e palavras difíceis, por exemplo: o que quer dizer "eletrônico"?
Silêncio.
– Eu sei mas não quero dizer.
– Eu gosto tanto de ouvir os pingos de minutos do tempo assim: tic-tac-tic-tac-tic-tac. A Rádio Relógio diz que dá a hora certa, cultura e anúncios. Que quer dizer cultura?
– Cultura é cultura, continuou ele emburrado. Você também vive me encostando na parede.
– É que muita coisa eu não entendo bem. O que quer dizer "renda per capita"?
– Ora, é fácil, é coisa de médico.
– O que quer dizer rua Conde do Bonfim? O que é conde? É príncipe?
– Conde é conde, ora essa. Eu não preciso de hora certa porque tenho relógio.
...
– Sabe o que mais eu aprendi? Eles disseram que se devia ter alegria de viver. Então eu tenho. Eu também ouvi uma música linda, eu até chorei.
– Era samba?
– Acho que era. E cantada por um homem chamado Caruso que se diz que já morreu. A voz era tão macia que até doía ouvir. A música chamava-se "Una Furtiva Lacrima". Não sei por que eles não disseram lágrima.
"Una Furtiva Lacrima" fora a única coisa belíssima na sua vida.
...
– Eu acho que até sei cantar essa música. Lá-lá-lá-lálá.
– Você até parece uma muda cantando. Voz de cana rachada.
– Deve ser porque é a primeira vez que canto na vida.

Lispector, Clarice. In: A hora da estrela. 4ª ed., Rio de Janeiro,
José Olympio, 1978, págs. 61 a 63.

Imagem: meucinemabrasileiro
Texto digitado por Leda Lucas

Posted by Picasa

Imagem e voz


Vídeo: http://www.youtube.com

... e de dentro da tela a incrível imagem e voz de Louis Armstrong.
E eu sou, agora, toda coração, olhos e ouvidos.

What a wonderful world

I see trees of green, red roses too.

I see them bloom for me and you.

And I think to myself,

What a wonderful world.


I see skies of blue and clouds of white,

The bright blessed day,

The dark sacred night.

And I think to myself,

What a wonderful world.


The colours of the rainbow so pretty in the sky.

Are also on the faces of people going by.

I see friends shaking hands, saying:

"How do you do?"

They're really saying: "I love you".


I hear babies crying, I watch them grow,

They'll learn much more, than I'll never know.

And I think to myself,

What a wonderful world.

Yes, I think to myself,

What a wonderful world.

Fonte da letra: http://vagalume.uol.com.br


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Um gramofone na Benedito

Esta fotografia eu a fiz na minha primeira saída fotográfica programada pela professora de fotografia Inaê Coutinho, do curso Olhar Fotográfico I, do Instituto Tomie Ohtake. Lá na Praça Benedito Calixto, a gente praticaria os conceitos aprendidos em aula.
Era um sábado, de manhã bem cedo, e nos encontramos na esquina da Teodoro Sampaio com a Rua Lisboa.
Cada um de nós levou a câmera analógica (Pentax, no meu caso) e depois de conversarmos um pouco e receber orientações de abordagem ao proprietário da banca ou objeto a ser fotografado, escolher com atenção o que fotografar, acertar o filme, observar, respirar fundo... saí em busca das imagens a serem fixadas.
Uma delas foi esta. E, para mim, muito significativa, pois tem elementos importantes como a referência à música, aos livros, à pintura, à natureza... E do ser humano que sai para o mundo a fim de se encantar.
Amo esta fotografia.
Professora Inaê e colegas de curso, muito obrigada por sua presença nestes meus dias.

Imagem: Leda
Texto: Leda
Posted by Picasa

Caruso e Quintana

Esconderijos do Tempo

Pela corola do gramofone

o Caruso cantava Una Furtiva Lagrima

e ninguém levava a mal aquele tom fanhoso,

talvez porque todo o mundo sabia que ele já estava morto.

Se alguém espiasse pela goela do gramofone,

poderia ver como era o Outro Mundo,

mas ninguém olhava porque devia ser muito, muito longe

a ponto de estragar o som daquela maneira.

E o pobre do Caruso cantava que te cantava afogado pelas águas do tempo

e por isso a sua voz era ainda mais pungente:

não é brinquedo estar morto e continuar cantando.

Caruso, eu estou pensando estas coisas não aqui e agora

mas naquele Café que tu sabes, lá por volta de 1923...

Também não é brinquedo continuar vivo e ficar falando para o que passou.


Quintana, Mario. In: Antologia Poética. RJ, Ediouro,

Coleção Prestígio, 4ª edição, pág. 83.



Vídeo: www.youtube.com

A função do leitor/1


Quando Lucia Peláez era pequena, leu um romance escondida. Leu aos pedaços, noite após noite, ocultando o livro debaixo do travesseiro. Lucia tinha roubado o romance da biblioteca de cedro onde seu tio guardava os livros preferidos.
 Muito caminhou Lucia, enquanto passavam-se os anos. Na busca de fantasmas caminhou pelos rochedos sobre o rio Antioquia, e na busca de gente caminhou pelas ruas das cidades violentas.
Muito caminhou Lucia, e ao longo de seu caminhar ia sempre acompanhada pelos ecos daquelas vozes distantes que ela tinha escutado, com seus olhos, na infância.
 Lucia não tornou a ler aquele livro. Não o reconheceria mais. O livro cresceu tanto dentro dela que agora é outro, agora é dela.



Galeano, Eduardo. O Livro dos Abraços.
Porto Alegre: L&PM, 2000


Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. Jornalista e escritor, é autor de vários livros traduzidos em mais de vinte línguas. Nesse livro ele mostra que pequenos momentos se abraçam e mexem com nossa vida, nossa memória.
Não poderia escolher outro texto porque foram tantos os livros que cresceram dentro de mim...

Fonte: http://www.themorningnews.org/archives/galleries/the_dalai_labrador_19962008/(google)

Imagem: Eduardo Galeano e Dalai Labrador (google)

Posted by Picasa

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos: Introdução


60 anos atrás, nações por todo o mundo se uniram para reconhecer que todas as pessoas, em todas as nações, são livres e iguais, independetemente de raça, religião, status econômico, idade, gênero ou outras características pessoais. Através da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, as Nações Unidas reconheceram o primeiro documento internacional dos direitos humanos como a fundação da paz, justiça e liberdade no mundo.

A Declaração Universal delineia 30 direitos essenciais básicos para todo ser humano realizar seu potencial completo e viver uma vida livre do medo e do querer. Foi uma aproximação única que se desenvolveu no mundo dizendo "nunca mais" para eventos horríveis da Segunda Guerra Mundial, uma guerra que trouxe uma série de atrocidades nunca vistas anteriormente. Há uma estimativa que 50 milhões morreram. Os crimes de guerra foram comuns: do Holocausto onde a Alemanha Nazista procurou eliminar 'undesirables' como Jews, Poles, Slavs, Roma, Sinti, conseguiu anular fisicamente e mentalmente homossexuais e outras pessoas, até o uso de escravos do sexo, conhecido como "mulheres do conforto" pelos soldados Japoneses. Campos de trabalho foram usados por todo o mundo e, de maneira perturbadora, a Segunda Guerra Mundial trouxe a primeira prova da guerra biológica pelo Japão e o uso de bombas atômicas em Nagasaki e Hiroshima pelos Estados Unidos da América.

(Transcrito do google, em 10 de dezembro de 2009).


O DIREITO DE SONHAR

Eduardo Galeano


Tente adivinhar como será o mundo depois do ano 2000. Temos apenas uma única certeza: se estivermos vivos, teremos virado gente do século passado. Pior ainda, gente do milênio passado.

Sonhar não faz parte dos trinta direitos humanos que as Nações Unidas proclamaram no final de 1948. Mas, se não fosse por causa do direito de sonhar e pela água que dele jorra, a maior parte dos direitos morreria de sede. Deliremos, pois, por um instante.


O mundo, que hoje está de pernas para o ar, vai ter de novo os pés no chão.

Nas ruas e avenidas, carros vão ser atropelados por cachorros.

O ar será puro, sem o veneno dos canos de descarga, e vai existir apenas a contaminação que emana dos medos humanos e das humanas paixões.

O povo não será guiado pelos carros, nem programado pelo computador, nem comprado pelo supermercado, nem visto pela TV.

A TV vai deixar de ser o mais importante membro da família, para ser tratada como um ferro de passar ou uma máquina de lavar roupas.

Vamos trabalhar para viver, em vez de viver para trabalhar.

Em economistas país do mundo os jovens vão ser presos por contestar o serviço militar. Serão economistas apenas os quiserem se alistar.

Os economistas não chamarão de nível de vida o nível de consumo, nem de qualidade de vida a -- de coisas.

Os cozinheiros não vão mais acreditar que as lagostas gostam de ser servidas vivas.

Os historiadores não vão mais acreditar que os países gostem de ser invadidos.

Os políticos não vão mais acreditar que os pobres gostem de encher a barriga de promessas.

O mundo não vai estar mais em guerra contra os pobres, mas contra a pobreza. E a indústria militar não vai ter outra saída senão declarar falência, para sempre.

Ninguém vai morrer de fome, porque não haverá ninguém morrendo de indigestão.

Os meninos de rua não vão ser tratados como se fossem lixo, porque não vão existir meninos de rua.

Os meninos ricos não vão ser tratados como se fossem dinheiro, porque não vão existir meninos ricos.

A educação não vai ser um privilégio de quem pode pagar por ela.

A polícia não vai ser a maldição de quem não pode comprá-la.

Justiça e liberdade, gêmeas siamesas condenadas a viver separadas, vão estar de novo unidas, bem juntinhas, ombro a ombro.

Uma mulher - negra - vai ser presidente do Brasil, e outra - negra - vai ser presidente dos Estados Unidos. Uma mulher indígena vai governar a Guatemala e outra, o Peru.

Na Argentina, as loucas da Praça de Maio vão virar exemplo de sanidade mental, porque se negaram a esquecer, em tempos de amnésia obrigatória.

A Santa Madre Igreja vai corrigir alguns erros das Tábuas de Moisés. O sexto mandamento vai ordenar: "Festejarás o corpo". E o nono, que desconfia do desejo, vai declará-lo sacro.

A Igreja vai ditar ainda um décimo-primeiro mandamento, do qual o Senhor se esqueceu: "Amarás a natureza, da qual fazes parte".

Todos os penitentes vão virar celebrantes, e não vai haver noite que não seja vivida como se fosse a última, nem dia que não seja vivido como se fosse o primeiro.


Enviado a meus amigos no dia 10 de dezembro de 2009, para comemorar os 61 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Tanto a construir.

Leda Maria Lucas