segunda-feira, 3 de maio de 2010

Entre o Livro e a Liberdade

Aí está uma imagem a demonstrar uma experiência democrática com a poesia.
Recebi notícias de um evento em Vila do Conde, interior de Portugal em que várias pessoas reunidas há já algum tempo em torno do fazer poético tiveram a ideia de plantar poemas. E o que fizeram?
Lançaram por meio da internet o convite a TODAS as pessoas solicitando o envio de até três poemas em, no máximo, uma folha de papel A4; e ainda justificaram que era para que cada texto desabrochasse como flor. Um girassol?
Outra recomendação é que os participantes enviassem seus próprios textos, porque o dos outros eles já os tinham.
O evento aconteceu no último mês de abril, entre os dias 23 a 27 deste ano.
Bem-humorados e comprometidos ainda agradecem o envio dos textos e, depois, mandam fotografias do evento.
É isto.
Ah. Enviei três poemas e olho para a imagem e fico cá do Brasil, diante da tela do computador, tentando ver onde é que estarão dispostos os textos que enviei. Mas a abelha que fez o mel que regou meu pão esta tarde ainda vive? Nunca saberemos. O importante, eu acho, é que a poesia está plantada ao rés do chão.
Parabéns pessoal; e Vida longa o Entre Livros e a Liberdade!

Imagem: silêncio da gaveta (josé peixoto)


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