quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Conversa (a)fiada

Diante uma plateia bicuda, literalmente, um homem conta ao lobo marinho que a comida acabou e que se ele descer ao mar e, depois, subir novamente até a calçada, quem sabe se ele não ganha mais um pouquinho de comida.
A comida eram os restos atirados ao chão do Mercado de Peixes em Antofagasta.
...
E o lobo marinho acreditava na promessa dos restos de cabeças, ovas, peles e tripas feita pelo (ainda?) homem.
Eu, como a vida, seguia.

Imagem: Leda Lucas
Texto: Leda Lucas

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