"Poeta suave e indignado e acreditava num outro mundo possível. Aliou sempre o rigor da palavra escrita - 'como escritor, meu primeiro compromisso é com a literatura' - com sua visão de mundo. 'Como cidadão, tudo que afeta o homem me diz respeito(...)'.
Eric Nepomuceno nos conta em reportagem de O Estado de São Paulo de sua imensa dor por não "ter dito a Mario quanto eu gostava dele."
Já Eduardo Galeano, pergunta na mesma matéria: "O que será de nós (ele também uruguaio) sem sua bondade inexplicável?"
Mario Benedetti "deixou desolada uma multidão de leitores, e, nos amigos, um vazio sem fim."
Infelizmente, pouco conhecido no Brasil, encantou-se no dia 17 de maio de 2009, um pouquinho antes do momento em que os ponteiros do relógio apontavam para o infinito.
Leda
domingo, 24 de maio de 2009
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