segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Gaston Bachelard
Esta imagem de Gaston Bachelard foi feita pelo gravador Albert Flocon no início do século XX (?).
Não sei exatamente quando.
Bachelard escreve em O Direito de Sonhar sobre o trabalho de Albert Flocon:
"(...) Flocon nunca me explicou o que pretendia fazer. Dele, para mim, nenhum discurso. Ele não é desses poetas que declaman seus versos! Sabe que a obra de arte deve atravessar uma zona de silêncio e esperar a hora da contemplação solitária. Por outro lado, para um filósofo cuja tarefa é a de ver, como olhar bem sem se esconder para olhar? Poussin não gostava que o visse pintar. Por que um modesto filósofo não confessaria que não gosta que o olhem a olhar? Então começam os contos da solidão."
Os buris de Flocon nos fazem participar da espontaneidade de sua criação e
nos incitam a uma espontaneidade de contemplação.
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Quais as perguntas do peixe?
Interrogações
Nenhuma pergunta demanda resposta.
Cada verso é uma pergunta do poeta.
E as estrelas...
as flores...
o mundo...
são perguntas de Deus.
Mario Quintana
(1906-1994)
Mais sobre Mario Quintana em
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana
Cada verso é uma pergunta do poeta.
E as estrelas...
as flores...
o mundo...
são perguntas de Deus.
Mario Quintana
(1906-1994)
Mais sobre Mario Quintana em
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana
Publicado originalmente no
Imagem: Leda Lucas
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
À Paz
Em Bordando Para a Paz, sobre o Pano Azul, na constante companhia da Lua.
A Paz
Gilberto Gil
Composição: Gilberto Gil & João DonatoA paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
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