sexta-feira, 17 de julho de 2009

Olho de mina

… o prateado da pele d’água confundiu-me tanto! Distante a lembrança vaga de seus olhos cor do rio; um brilho que não recordo se seu ou do céu.

Um voo tranquilo por algum tempo.

Um colibri equilibrou-se no centro do aguapé quase azul. Minúsculos peixes ao redor. Uma folha desprendeu-se do galho à beira, depois dançou, balançou forte; em seguida, entrou no redemoinho, aquietou-se, e seguiu o curso.

Uma borboleta azul acompanhou-nos longo tempo. Um cheiro de mel, intenso, trouxe lembranças novas e antigas.

Leda