Nos galhos suspensos - e agora sem folhas
alheia ao sono dos passantes a seiva
escorre líquido invisível
no seu e meu existir
'inda há pouco róseos tons das pétalas
sobre e sob fluorescente luz
no corpo dos que viajam
seus dias nos coletivos
urbanos até os arrabaldes.
Mas o homem é forte!
Às vezes chora
o cansaço
a distância
a diária luta
e sua saudade.
Leda