sábado, 4 de julho de 2009

Paineira na noite

Nos galhos suspensos - e agora sem folhas

alheia ao sono dos passantes a seiva

escorre líquido invisível

no seu e meu existir


'inda há pouco róseos tons das pétalas

sobre e sob fluorescente luz

no corpo dos que viajam

seus dias nos coletivos

urbanos até os arrabaldes.



Mas o homem é forte!


Às vezes chora

o cansaço

a distância

a diária luta

e sua saudade.


Leda