sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Orlando - Virginia Woolf: Vegetação, aves e embarcação

Abaixo, a vegetação, algumas aves e embarcação às quais se refere a personagem Orlando ao longo do incrível romance de Virginia Woolf, traduzido por Cecília Meireles, e publicado pela Editora Nova Fronteira, RJ, 1978, 7ª edição.

Bolotas de Carvalho

Açafrão
Medas
Faias
Fetos
Genciana
 Junco
 Mirto
 Filipêndula
 Nespereira
 Ninfas brancas
 Roble
 Perrexil
 Nogueira

 Tojo
Urzes
 Bosque de turfa
 Campo de íris
Dália
Teixo

Aves
Pega
Tarambola
Tordo
Embarcação


A certa altura do romance, o narrador orienta o leitor dizendo "quando seus pés (de Orlando) estavam cobertos de manchadas folhas de outono, (...) se levantava e penetrava no coração dos bosques solitários, deixando Bonthrop sentado entre os caramujos vazios, fazendo modelos do cabo Horn. 'Bonthrop, dizia, 'vou-me embora', e quando o chamava pelo segundo nome, 'Bonthrop', isso deve significar para o leitor que estava de humor solitário, sentia ambos como duas manchas num deserto, desejava somente encontrar-se com a morte, pois a gente morre diariamente, morre à mesa do jantar, ou assim, fora de casa, nos bosques de outono; e com as fogueiras ardendo, e Lady Palmerston ou Lady Derby convidando-a para jantar todas as noites, o desejo de morte dominava-a, e ao dizer 'Bonthrop', dizia, efetivamente, 'Estou morta', e abria caminho como um fantasma por entre as faias de uma palidez espectral, e internava-se profundamente na solidão, como se o leve estremecer de ruído e movimento tivesse acabado, e ela estivesse agora livre para seguir seu caminho – tudo o que o leitor deve ouvir na sua voz, quando ela disser 'Bonthrop'; e deve também acrescentar, para melhor iluminar a palavra, que também para ele essa palavra significava, misticamente, separação e isolamento, e os fantasmas percorrendo o convés do brigue, em mares insondáveis". pág. 145.

Terminei de ler este romance hoje, depois de muito tempo da primeira leitura; agora desejo rever o filme.

Imagens: YouTube
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Amanhecer em São José da Soledade

Este vídeo eu o fiz a partir da janela da cozinha da casa de minha madrinha Chiquita, para registrar o amanhecer em São José, com a voz os galos reafirmando o poema Tecendo a manhã de João Cabral de Melo Neto.
Nele pode-se ver o fundo da igreja matriz de São José, e as luzes das duas ruas do lugar. Em um dado momento, uma luz acende-se e depois apaga.
Por que motivo(s) teria sido acesa? O que a luz teria elucidado?
Nunca saberei.

Vídeo: Leda Lucas
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Imagens no Museu da Língua Portuguesa

Museu da Língua Portuguesa

Em minha mais recente visita ao Museu da Língua Portuguesa aqui em São Paulo, fiz as fotografias abaixo:











Acontece, atualmente, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, uma exposição Rubem Braga - O fazendeiro do ar.


Exposição sobre Rubem Braga termina no domingo

Em cartaz no Museu da Língua Portuguesa, a mostra aborda desde a infância do cronista em sua cidade natal até o dia a dia em jornais
Termina domingo, 1º, a exposição "Rubem Braga - O Fazendeiro do Ar", em cartaz no Museu da Língua Portuguesa. Com textos, documentos, correspondências, desenhos, pinturas, fotografias, objetos, depoimentos em vídeos e publicações, a mostra comemora o centenário do autor, que nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Aos sábados, a entrada é gratuita.
SERVIÇO
Exposição "Rubem Braga - O Fazendeiro do Ar" 
Até 1º de setembro, às 19h30 
Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz s/n. São Paulo - SP) 
De terça a domingo, das 10h às 18h (a bilheteria fecha às 17h). Fechado às segundas. às terças, o museu fica aberto até as 22h. 
Ingressos R$ 6 e R$ 3 (meia entrada), com entrada gratuita aos sábados
http://www.museulinguaportuguesa.org.br/ 
Imagem: Leda Lucas
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