Eu habitava um provérbio tão vasto que era preciso um universo para enchê-lo.
Robert Sabatier. Dédicace d'ún navire, p. 47
"Quando um sonhador de devaneios afastou todas as 'preocupações' que atravancavam a vida cotidiana, quando se apartou da inquietação que lhe advém da inquietação alheia, quando é realmente o autor da sua solidão, quando, enfim, pode contemplar, sem contar as horas, um belo aspecto do universo, sente, esse sonhador, um ser que se abre nele."
Bachelard, Gaston. Devaneio e Cosmos/ Tradução: Antonio Pádua Danesi. In: A Poética do Devaneio. Martins Fontes, São Paulo, 2006, p. 165.
Imagem: Leda Lucas
Texto: Gaston Bachelard, em A Poética do Devaneio.
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