sábado, 3 de julho de 2010

Pedra no caminho

Plantada no vão do Masp, testemunha diariamente idas e vindas das pessoas da Metrópole ou nem. Desde a primeira vez que a vi, pergunto-me sobre o gênio que a deslocou até aqui e depositou-a à beira de nosso caminho como a nos fazer viver o poema de Carlos Drummond que rompendo a tradição literária em nosso país escreve:
TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO

Bom seria que nós, os passantes diários e eventuais, estivéssemos acordados aos acontecimentos todos que nos rodeiam.
Você, é sempre, para mim, uma incrível pergunta. É personificação de enigma.
Eu não tenho respostas.

Imagem: Leda Lucas
Texto: Leda Lucas

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Mas o que é um menir?

Para marcar as estações, realizar cerimônias religiosas, demarcar território – e, no caso do personagem Obelix, como arma contra os romanos. Menir é uma pedra geralmente alongada, natural ou cortada e esculpida, entre 50 centímetros e 11 metros de altura. Povos celtas, por exemplo, montavam estruturas de menires em forma de fileiras, círculos ou corredores, ao redor das quais ocorriam homenagens, eventos fúnebres e até sacrifícios humanos. Para eles, as pedras eram símbolo de eternidade. “Mas a principal função era marcar as estações do ano e das colheitas”, diz o historiador paranaense Johnni Langer. Para isso, as pedras eram construídas alinhadas ao sol. Há menires em quase todo mundo. As construções mais famosas são Stonehenge, na Inglaterra, e Carnac, na França. O Brasil também tem menires indígenas. O maior fica em Monte Alto, na Bahia, com quase 400 blocos.
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